Há Noites Assim....

Há noites assim, de demasiado azar, em que tudo acontece, servido num cocktail de emoções que não pedimos. Há noites assim, em que um festival de futebol do Porto não basta para vencer em Alvalade. Há noites assim, em que Helton vacila. Há noites assim, em que Helton é levemente lesionado. Há noites assim, em que nem com milhentas oportunidades o Porto consegue marcar. Há noites assim, em que Lucho não deixa de o ser apesar de estranhamente não marcar. Há noites assim, em que um enorme Lisando López luta, luta, luta, luta e não há meio de a bola entrar. Há noites assim, em que Farías salta do banco, ao intervalo, e quase quase se presta a ser o herói do jogo, não fosse Polga salvar em cima da linha de golo ou não fosse a trave a melhor amiga do guarda-redes. Há noites assim, em que Lisandro marca pela primeira vez ao Sporting mas há claro offside. Há noites assim, em que o Sporting marca um segundo golo em escuro offside. Há noites assim, em que o Porto perde sendo escandalosamente a melhor equipa em campo. Há noites assim, em que os argumentos de nada valem, pois o que conta é que o Sporting foi fantasticamente eficaz. Há noites assim, em que nada há a apontar aos jogadores do Porto pois foram bravos, determinados, lutando com todas as forças. Há noites assim, em que apenas se tem de respirar fundo, admitir que se fez tudo o que se pôde para vencer mas que infelizmente não se conseguiu. Há noites assim, em que se tem que parabenizar o adversário pelo que alcançou. Há noites assim, em que se tem que felicitar o Sporting por já só ter menos 11 pontos que o Porto. Há noites assim, em que clubes assim, como o Sporting, ganham os seus campeonatos. Há noites assim, de derrota para o Porto. Há noites assim, em que mesmo vencidos se sente orgulho nos atletas da Invicta. Há noites assim, em que mesmo na hora da derrota se sente ainda mais o portismo. Há noites assim, em que o nosso amor é colocado à prova. Há noites assim, duras e dilacerantes mas simultaneamente lúcidas e claras, que trazem a plena certeza de que o amor pelo Porto é para a vida. Há noites assim, em que se sente que o amor pelo Porto jamais terá fim, aconteça o que tiver que acontecer. De facto, há noites emocionalmente assim....

17ª Jornada da Liga: Sporting 2-0 FC Porto

Estádio Alvalade XXI, Lisboa

Sporting: Rui Patrício, Pereirinha, Tonel, Polga e Ronny; João Moutinho, Miguel Veloso, Izmailov, Romagnoli (Farnerud, 75’) e Vukcevic (Gladstone, 88’); Liedson (Celsinho, 90’).

Treinador: Paulo Bento

FC Porto: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel e Fucile; Paulo Assunção, Lucho González, Marek Cech (Farías, 46’) e Raul Meireles (Mariano, 69’); Lisandro López e Ricardo Quaresma (Hélder Barbosa, 83’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Marcadores: 1-0, Vukcevic (13m); 2-0, Izmailov (15m)

Disciplina: Cartão amarelo para Pereirinha (49 m), Raul Meireles (50 m), Bruno Alves (63 m), Pedro Emanuel (65 m), Tonel (73 m) e Liedson (84 m).

Melhor em campo: Lisandro López

Passo a palavra (7)

«Sempre tive o espírito de ajudar o clube, de ajudar a equipa a ganhar títulos e jogos. Sempre dei tudo o que tinha. Toda a gente sabe que o Porto ensinou-me muita coisa e fez-me crescer em muita coisa e, neste momento, posso dizer que amo o Porto e estou contente por estar aqui e por estar nos momentos mais decisivos desde clube. Foi isso que me fez renovar até 2011.»

Ricardo Quaresma in www.fcporto.pt

Quaresma, 7 razões para ser o número 1!

1- É jogador do FC PORTO
2- É BICAMPEÃO Português
3- É tecnicamente INIGUALÁVEL em Portugal
4- Carrega a AMBIÇÃO de ganhar tudo
5- É um artista PORTUGUÊS
6- É o orgulho dos VERDADEIROS PORTISTAS
7- É a INVEJA dos adversários

Depois destes argumentos, quem assobia Quaresma não é adepto do Porto ou então é muito ESTÚPIDO já que desrespeita a camisola que ele tem vestida e, ao mesmo tempo, demonstra não perceber nada de bola! É imperdoável ser-se ingrato com quem nos tem dado tantas alegrias! Eu sou incapaz de sê-lo! Aliás, eu sou irredutível na defesa do atletas do Porto e não tenho pejo em exibir a minha radicalidade. Detesto injustiças! Quaresma definitivamente não merece o que tem ouvido. Porém, mesmo assim, tenho a certeza que Quaresma irá continuar a mostrar toda a sua qualidade, ajudando o Porto a atingir os seus objectivos. Cada golo que marcar, cada assistência que fizer, cada trivela que executar, cada drible delicioso que arrancar, há-de ser efusivamente aplaudido pela esmagadora maioria da plateia do Dragão. Quaresma é NOSSO e há-de ser, quem não gosta dele que se vá f*der ou que procure um outro clube para estimular o seu perder! Allez allez Quaresma allez....

5ª Eliminatória Taça de Portugal: FC Porto 2-0 Aves

Estádio do Dragão, Porto

20 319 espectadores

FC Porto: Nuno; Fucile, João Paulo, Stepanov e Lino; Bolatti, Lucho e Kazmierczak (Quaresma, 61’); Adriano (Lisandro, 74’), Farías e Mariano (Cech, 81’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Aves: Rafael; Grosso, Sérgio Nunes, Miguel Vítor e Pedro Geraldo; Marcelo Henrique (Pascal, 46’) e Mércio; Leandro, Gouveia (Romeu, 75’) e Castro (Robert, 46’); Leandro Tatu.

Treinador: Henrique Nunes

Marcadores: 1-0, Farías (31m); 2-0, Quaresma (90m)

Disciplina: Cartão amarelo para Sérgio Nunes (37 min), Marcelo Henrique (40 min), Pedro Geraldo (63 min), Mariano (79 min), Miguel Vítor (82 min) e Quaresma (90 min).

Melhor em campo: Farías

(Quase) Sem palavras!

Estando eu sem muito tempo disponível, nesta altura, para comentar mais uma exibição do Porto, a vitória sobre o Braga deu-me azo para ser bastante sucinto e, ao mesmo tempo, bastante explícito sobre o que se passou em campo. A exibição do Porto deixou-me (quase) sem palavras! Por isso, numa palavra diria-a: BRILHANTE! Embrulhem mais esta vitória!

16ª Jornada da Liga: FC Porto 4-0 Braga

Estádio do Dragão, Porto

40 089 espectadores

FC Porto: Helton, Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Cech; Lucho, Paulo Assunção (Bolatti, 85’) e Raul Meireles; Lisandro (Mariano, 83’), Adriano (Farias, 81’) e Quaresma.

Treinador: Jesualdo Ferreira

Braga: Paulo Santos; João Pereira, Paulo Jorge, Rodriguez e Carlos Fernandes (César Peixoto, 30’); Roberto Brum e Vandinho; Wender, Jorginho (João Tomás, 77’) e Miguelito; Linz (Jailson, 65’).

Treinador: Manuel Machado

Marcadores: 1-0, Lisandro (5m); 2-0, Raul Meireles (20m); 3-0, Lisandro, (82m); 4-0, Farias (90m)

Disciplina: cartão amarelo a Paulo Assunção (20m), Roberto Brum (75m) e Vandinho (90m).

Melhor em campo: Lisandro

Contra nós quem puder!

Se o último jogo de 2007 não teve o resultado mais favorável para o Porto, o primeiro jogo de 2008 significou o regresso às vitórias. Todavia, a maior parte dos noventa minutos foram jogados num ritmo lento e pouco atractivo para quem estava na bancada. Durante o jogo, o Porto parecia querer sempre serenar os ânimos ou não tivesse visto um caso sui generis num jogo disputado a Sul do país na noite anterior. A Norte, pede-se aos atletas para que não tenham medo de jogar com garra. Dêem tudo, não tenham medo de sujar a camisola, nem de a rasgar. Canalizem todas as energias na luta contra o opositor e nunca, mas mesmo nunca, copiem as modas que a Capital portuguesa dita. O povo agradece e é.... sereno! (Não) Chamem a polícia!

Nove. Cem. Um. A vitória do Porto possibilitou novamente alargar a vantagem para o segundo classificado. Desta vez, são nove pontos que separam os Bicampeões Nacionais do clube que tem o número sete como fetiche. Completando o seu jogo número cem para o campeonato português, Raul Meireles assinou uma boa exibição com um golo importantíssimo, já que garantiu a vitória para os azuis e brancos. Um golo foi suficiente para derrotar a Naval. No entanto, o Porto corou, em alguns momentos, com o atrevimento do adversário. A Naval 1º de Maio criou algum perigo na parte final do jogo e se marcasse colocaria o Porto em tremendas dificuldades para reagir a uma possível igualdade. Helton e a trave da sua baliza impediram os forasteiros de marcar. Não obstante as dificuldades, o Porto conseguiu, felizmente, segurar a vitória até ao fim. A exibição esteve longe de ser tingida com um azul brilhante, quedando-se antes para tonalidades próximas do cinzento. Melhores dias virão, com certeza.

Em momento de virada, o Porto completou a primeira volta com distinção. Até ao momento, o Porto não teve rival à altura em Portugal. A vantagem pontual prova-o. Faltam quinze jornadas para aquele que se espera que seja mais um grande dia. Todos os portistas sonham com a possibilidade de o Porto conquistar o segundo Tricampeonato da sua História. Para que isso se transforme numa realidade, os atletas do Porto deverão adoptar sempre a postura mais correcta: determinação em vencer todas as partida, seja onde for ou contra quem for. Os adversários directos na luta pelo ceptro que continuem a falar, a discutir em pleno relvado, tentando chegar a vias de facto, que nós, FC Porto, vamos continuar a fazer aquilo que fazemos melhor que todos os outros em Portugal: jogar futebol e ganhar! Se para haver competitividade no futebol português é necessário abater o Porto, pois então que o abatam. Isto é, se conseguirem colocar onze jogadores em campo que não se tentem agredir ou se não faltar alguma peça “importante” que ficou esquecida em férias. Como adepto do Porto, continuo a agradecer aos adversários o facto de dignificarem o futebol português, tornando-o tão “competitivo”. Como diria um velho conhecido que muito prezo e muito me ilucida: «O Porto é uma m*rda.... Não deixa ganhar ninguém!». Pois é.

15ª Jornada da Liga: FC Porto 1-0 Naval

Estádio do Dragão, Porto

33 209 espectadores

FC Porto: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel e Cech; Paulo Assunção, Lucho González e Raul Meireles (Mariano, 84’); Sektioui (Adriano, 60’), Lisandro Lopez e Quaresma (Lino, 92’).

Treinador: Jesualdo Ferreira

Naval: Taborda; Mário Sérgio, Paulão, Diego e China; Delfim, Gilmar (Godemeche, 46’), João Ribeiro, Saulo (Marinho, 76’) e Davide; Marcelinho (Elivélton, 67’).

Treinador: Ulisses Morais

Marcadores: 1-0, Raul Meireles (59’)

Disciplina: Cartão amarelo para Marcelinho (35m), Sektioui (51m) e Delfim (80m).

Melhor em campo: Raul Meireles